sexta-feira, 4 de junho de 2010

Expressão Verbal das Emoções



Diferentemente dos animais, nós dispomos de uma forma de expressar o que vai na nossa alma: as palavras. É óbvio que, sendo a emoção um fenômeno com importante componente corporal, as palavras por si só não bastam para comunicá-las. E certamente são auxiliares valiosos. Mas, infelizmente, somos condicionados, desde cedo, a não falar sobre o que sentimos, principalmente se esse sentimento for percebido como algo que nos inferioriza.

Tudo pode estar minado por dentro, mas deve-se fazer todo o esforço do mundo para se exibir uma fachada de normalidade. Confessar medos e fraquezas é visto como perigoso para o prestígio pessoal e pode parecer um sinal de insegurança. Paradoxalmente, são justamente as pessoas mais seguras e confiantes que têm menor receio de confessar seus temores e falhas.

Uma das mais antigas descobertas da humanidade indica que o ato de confessar o que sentimos é bom para o corpo e para a alma. A tristeza compartilhada e a dor revelada diminuem as tensões geradas pela angústia e pelas perdas. Mas a importância e o benefício de falar sobre os sentimentos não se restringe apenas à dor.

É necessário também externar e compartilhar as coisas boas. Enfim, a questão é que a repressão das emoções – e de sua expressão verbal – não pode ser seletiva; deve-se “pôr para fora” todos os sentimentos; falar o que realmente se sente, reagir, sentir e externar afeto ou mágoa.

Se a emoção não se libera, agarra-se aos órgãos perturbando seu funcionamento. O desgosto que se pode exprimir por gemidos e lágrimas é rapidamente esquecido; já o sofrimento mudo remói incessantemente o coração e termina por abatê-lo.

texto do Dr. Marco Aurélio Dias da Silva no livro "Quem ama não adoece"

sábado, 27 de março de 2010

Cedo ou tarde tudo vai mudar, cedo ou tarde serei feliz. Cedo ou tarde caminharei em busca de todos os meus objetivos, grandes ou pequenos, pois tudo almejo na ânsia de crescer, saindo do lugar comum.

Não medirei esforços, nem tão pouco me queixarei. Em nome de todos os homens que mereceram reconhecimento por seus feitos, vou dar tudo de mim, pois sei que minha missão não é em vão, e a vida de todos nós é um bem mais que precioso.

Por enquanto, ainda é cedo, mas isso pode se transformar e virar tarde demais. Tarde demais, poderei não mais ter tempo de chegar aonde quero.

domingo, 14 de março de 2010

MEDO

Medo é um sentimento natural. Ele é como um sensor instalado na sua cabeça que avisa dos dois tipos de riscos existentes: os reais ou os fictícios. Por isso você deve sempre prestar atenção aos seus medos para saber em qual categoria se encontram. Deve respeita-los.Talvez, nos últimos dias, você tenha enfrentado uma situação na qual o medo tenha estado presente. Talvez isso aconteça novamente hoje. Talvez amanhã.

Espere o medo como um conselheiro. Não tenha receio dele. Caso você note que o medo é causado por uma ameaça real, saia da situação e procure ajuda (um leão que apareça na sua frente causa um medo que pode causar danos reais ao seu corpo. Fuja!). Mas se você não tiver certeza, então deve conversar com seus medos e, depois, deve colocar uma sela em cada um deles, doma-los e cavalga-los. Quem manda em sua vida é você, não seu medo fictício.

Quando quer que aconteça de você sentir novamente o medo tomando conta de seu corpo e de sua mente, agradeça o alerta dado por seu corpo e, na mesma hora, faça alguma coisa. Se possível, enfrente seu medo. Rápido. Porque se for fictício, como acontece na maioria das vezes, o medo não é causado por uma ameaça real, somente por seus pensamentos de derrota. E pensamentos podem ser trocados, abandonados, corrigidos.

Pensamentos que vão aparecendo sem que você dê permissão e começam a pintar um quadro desastroso dos resultados que podem ser obtidos se alguma coisa sair errado. Medos que impedem você de aceitar um novo desafio no trabalho porque você teme fracassar, medos que impedem você de se entregar de corpo e alma para o amor da sua vida por receio de que ele/a abandone você, medos de passar por bobo caso sua idéia não funcione, como inventores que escondem os inventos por receio da crítica, medos de tornarmos nossa vida conturbada por dizermos aquilo que acreditamos ser a verdade, medos de perdermos o emprego caso nossos superiores não aprovem nosso trabalho ou os medos de ter sucesso (e todos ficarem cobrando novos sucessos), do amor (e todos os riscos da perda e a necessidade de reaprender a viver), do comprometimento (e toda a perda de "liberdade" que surge com isso), e... tenho certeza de que você pode incluir alguns outros tópicos aqui.

Mas eu repito: este tipo de medo é somente um pensamento, e pensamentos podem ser mudados. Como disso Mark Twain, "Coragem é resistir ao medo, domar o medo. Coragem não é a ausência do medo". Quem não tem medo, não é muito inteligente. Isso porque a inteligência aguçada costuma oferecer vários cenários alternativos para cada uma de nossas ações. Cabe a você enfrentar este seu medo de frente.

Se for um medo real, fuja. Se for apenas um pensamento, resista, mesmo tremendo e com a voz embargada, resista. Mesmo suando frio e com o estômago embrulhado, resista. É somente um pensamento e você é mais forte que seus pensamentos. Fique com medo, mas agüente firme. Depois de algum tempo, o medo será vencido, e sua vida será muito mais rica e feliz.

Enviado por Thaís Gardel.